Ninguém sabe onde vai nem donde vem,
Mas o eco dos seus passos
Enche o ar de caminhos e de espaços
E acorda as ruas mortas.
Então o mistério das coisas estremece
E o desconhecido cresce
Como uma flor vermelha.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Obra Poética I, Caminho
Poema de Sophia de Mello Breyner Andresen
Porque
Poema de Sophia de Mello Breyner Andresen
Sophia de Mello Breyner Andersen in
No Tempo Dividido e Mar Novo
Edições Salamandra, 1985, p. 79
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