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segunda-feira, 27 de julho de 2020

To Kill a Mockingbird - O Sol é Para Todos - #Blacklivesmatter

(In English at the end of the Portuguese message)

Robert Mulligan

Download E Assistir To Kill A Mockingbird – O Sol é Para Todos ...

Numa altura, em que estamos a testemunhar protestos contra a violência policial nos estados unidos, que iniciaram com a morte lenta de um cidadão negro, e ao que tudo indica um assassinato com teor racista em Portugal, é o momento, para mim, de dar a minha opinião sobre o que está a acontecer.

"Black lives Matter" é muito mais do que isso. O racismo é, lamentavelmente, uma parte da nossa sociedade e é baseada no facto que existe uma noção de superioridade em relação à cor da pele ou da etnia, das pessoas.

Infelizmente, sempre existiu um sentimento de superioridade dos homens em relação aos homens desde os primórdios da humanidade. Esta superioridade é expressa por variadas razões, cor, religião, etnia, dinheiro, género, fobias, que provocaram até agora guerras e mortes incalculáveis. Parece que o sentimento que nos deveria engrandecer em relação às outras espécies é o que nos afasta mais. A tal "inteligência" que nos conferem e que, quando é colocada para o bem comum é maravilhosa, mas, quando é colocada para interesses egoístas é a mais devastadora que há. 

Temos de repensar o nosso propósito. Parar de nos unir em situações que não nos preenchem. Parar de acreditar em tudo e ter um julgamento que participe no bem para nós e para os outros. Os homens provaram, infelizmente, que não são capazes de ordenar a terra num caminho certo. Hoje, temos governantes que se preocupam mais com os seus umbigos do que com os seus cidadãos. São eleitos pela desordem que provocam ao seu redor. A ilusão de um reino onde essa desordem se sobrepões à essência humana - dividir com um ódio subjacente realçado nas profundezas da malvadez fazendo campanhas onde a liberdade de matar, rebaixar, isolar, discriminar outro ser humano, são enaltecidas como o caminho certo e esse caminho, não pode fazer parte da liberdade de qualquer campanha eleitoral. Por isso, não se pode promover, aceitar o uso de armas, de prisões, de mortes injustificadas. 

O que aprendemos, durante a pandemia e agora com os protestos, e como são geridos no mundo é que as mulheres devem ter uma maior expressão nas diretrizes mundiais. Deveria haver mais mulheres nos governos. Não há nada que não sabemos fazer para estarmos sempre na cauda das decisões que muitas vezes são coordenadas entre interesses que não melhorem em nada a existência e temos muitas provas disso. Algumas mulheres são melhores, outras preferem equiparar-se aos homens nas suas governações ou aproximam-se deles e isso é o que devemos evitar. Quando uma mulher luta contra outra mulher é o pior que nos pode acontecer. As mulheres deveriam ser unidas. A mulher é capaz de bem melhor e devem, a partir de hoje, e sempre, tomar as rédeas do mundo. Se houvesse uma greve, protestos das mulheres o mundo mudaria de certeza. Somos mães e temos muito para oferecer - o nosso tempo é agora!

As religiões, por exemplo, uma fonte de discórdia e de separação são ao meu ver uma maravilhosa forma de interiorizar a vida e de dar um sentido à mesma. No entanto, durante séculos, têm vindo a trazer um propósito desfigurado pela necessidade de poder que lhe é incutida pelos homens e mulheres que as reclamam como sendo únicas. O propósito é nobre, mas manchado pelo sangue que se derrama em nome delas. Deus tem várias caras e todas elas deveriam obedecer ao supremo chamamento que é a transfiguração do amor. As guerras e batalhas em nome de Deus, sejam elas quais forem não são a resposta para a nossa humanidade. A mulher foi desrespeitada durante demasiado tempo por escrituras que devem ser encaradas internamente e não interferir nas suas, nas liberdades individuais. Hoje, são a fonte de retrocessos demagogos para controlar as pessoas e as pessoas, demasiadas, pela incapacidade de reconhecer o mal que está nos que se servem delas, aceitam crimes contra outras pessoas que não são mais nem menos do que elas. Podemos falar de todo o espectro de pessoas. Pessoas atacadas por causa dos que elas são, podemos falar das mulheres, homens livres, homossexuais, transexuais, pessoas de outras crenças, cor, proveniência ou apenas etnias. A humanidade precisa de aceitar as diferenças se pretende que seja aceite como ela é.

A economia ultrapassou a humanidade. Dão-nos um caminho falseado no conforto que protejamos para nós próprios. Nada mais é nosso. Não temos direito aos nossos recursos, vendidos por pertencerem a alguém. É estranho como a terra pode ser de alguém quando ela é de todos nós. Estas leis e barreiras que a definem são as que alguns sugam enquanto nós observamos a nossa morte lenta sem poder fazer nada. Não temos direito às nossas liberdades. Somos controlados por tudo o que fazemos, o pensamento é a única coisa que ainda nos permite ter uma certa integridade. Mesmo assim, em muitos sítios prevalece nos autoclismos das casas de banho. 

Estas diferenças que pensamos ter por sermos diferentes geneticamente - não gostava que toda a gente fosse como eu - é a fonte estúpida pela qual existe violência e mortes. Estas classes que aparentemente são constituídas para poder oprimir realçam a nossas mais reles atitudes. O elitismo, a venda de si próprio, não falo da venda de pessoas contra as suas vontades, não a venda de nos próprios em prol do nosso intrínseco ego é a fonte do nosso contrassenso.

Não podemos matar, oprimir, martirizar, dizimar as pessoas, o mundo, os animais por todas as razões e por nenhuma em particular, é essa a nossa vergonha. 

"Black Lives Matter" é uma das várias expressões que nos permite reclamar a nossa identidade como seres humanos e perceber que essa pertença não se restringe apenas a um lugar ou país, mas, a todo o mundo como um só.

Nos EUA os negros " pretos" são mortes há demasiado tempo. Atenção as imagens são muito fortes e podem ferir as pessoas mais sensíveis.

Estas imagens foram a inspiração para uma música cantada por grandes cantoras negras. A primeira versão foi de Laura Duncan que não encontro, mas, foi Billie Holiday que a imortalizou. A letra da música e as imagens são difícies de encarrar. Como é possivel?

 

 Strange Fruit 

Letra:


"Southern trees bear a strange fruit
Blood on the leaves and blood at the root
Black bodies swinging in the southern breeze
Strange fruit hanging from the poplar trees
Pastoral scene of the gallant South
The bulging eyes and the twisted mouth
Scent of magnolia, sweet and fresh
Then the sudden smell of burning flesh
Here is a fruit for the crows to pluck
For the rain to gather, for the wind to suck
For the sun to rot, for the tree to drop
Here is a strange and bitter crop"

É evidente que a batalha é enorme, e esses homens e mulheres oriundos do esclavagismo carregam um peso enorme sobre os seus ombros.

A Violência policial que acontece em qualquer parte do mundo deve ser erradicada. Violência que pode levar à morte, mas, que também em muitos casos denigra a vítima que faz queixa. Os governos devem apoiar as populações para que esta comunicação funcione. É triste ver cidadãos serem maltratados, brutalizados por reivindicar melhores condições de vida por outros cidadãos que vestem uma farda. Há muito por mudar nessa violência porque a imagem que queremos ter das forças de segurança é de apoio e de ajuda. Não devem, não podem, ao meu ver, matar como resposta a uma simples intercalação, uma pessoa sob custodia, irromper dentro de casa de uma pessoa a dormir e matar porque se enganaram, não podem matar se não correm perigo. Não podem sufocar até à morte um homem indefeso a pedir ajuda. Em 2015 Prince já cantava sobre Baltimore.


Baltimore



A pandemia e a resposta de Trump abriu uma ferida enorme entre comunidades étnicas, ferida pela diferença de resposta aos sistema de saúde. A disparidade de mortes entre comunidades mostrou que a saúde não é para todos.

Chelsi West Ohueri é especialista em antropologia da medicina, estuda questões raciais na área da saúde e vive em Austin, no Texas. Em entrevista so Hypenessela explica que a situação enfrentada pelos negros atualmente é resultado de anos de dificuldades em conseguir um plano de saúde ou fazer da medicina uma rotina.“A realidade antes do coronavírus (e continua) é que negros norte-americanos assistiram ao decréscimo do acesso ao sistema de saúde dos Estados Unidos. Isso, claro, é efeito do racismo sistêmico que estrutura esse país”, pontua.*

São os mais afetados e a resposta foi de culpabilização, por terem mais doenças cronicas por causa da alimentação ou por fumarem, beberem ou usarem drogas, apesar da população negra ser a população que está na linha da frente para o combate ao Covid 19.

A pandemia acabou por realçar essas desigualdades que são estruturais, por muitas razões - estereótipos, preconceitos, políticas de alojamento, acesso à escola, etc. Foi a ignição às violentas manifestações nos EUA.

É evidente que o tempo acabou por elaborar uma revolta nessas pessoas e pensando bem essa revolta é perfeitamente percetível. 

“To Kill A Mockingbird” é um filme sobre o racismo durante os anos 30. O livro que deu origem ao filme foi escrito por Harper Lee e revela a injustiça que os negros viviam nessa altura. Não eram, não são vistos como pessoas legitimas e merecedoras de equidade. Uma injustiça que revela o pior dos seres humanos. O vídeo que partilho não tem uma muito boa qualidade, no entanto e apenas porque está em exibição no Cinema Nimas, amanhã, às 21h30, convido-vos a irem lá para verem com a magia do cinema. 




Quantos mais morreram nos USA sem haver justiça.

Hell You Talmbout - Janelle Monáe

É evidente que o racismo é baseado em falsos argumentos - não há pessoas inferiores com base na cor da pele. A liberdade de existir e de viver em comunidade deve ser o primeiro fundamento para a paz. infelizmente o que se passa e que não pode legitimar os discursos de odio é o medo que se tem, que a história inculcou na nossa convivência nas cidades - o medo e a insegurança. Muitas das pessoas que falam destas inseguranças, das que promovem estas inseguranças vivem longe das pessoas incutidas em guetos em termos espaciais e em termos internos, aquando da nossa própria reação às suas sobrevivências. Se estas pessoas são discriminadas, postas de parte, desempregadas, empregadas apenas para trabalhos difíceis, atacadas, mortas por causa da cor é evidente que a resposta só pode ser de violência para legitimar melhores condições de vida. Eu sou contra a violência, mas, a minha vida de "caucasiana" - de certeza que tenho muitas misturas dentro de mim - não me permitiu sentir isso, aqui, em Portugal. Mas senti-o em França onde cresci. Havia e há um partido que colocava a minha origem como algo de negativo para a França e os Franceses, e este sentimento é muito, muito mau. Em Portugal, não o sinto na minha pele, mas, como tenho um arco-íris que brilha dentro de mim, que foi ao longo dos anos a única fonte de discriminação que senti, além de ser mulher. Ser mulher é um processo muito complicado e mulher que pertence orgulhosamente à comunidade LGBTI, que a defende, defende a liberdade e a verdade acima de tudo, também o é. Sim, não é assim tão fácil, mesmo se tenho a sorte de viver num país com leis apropriadas e seguras em relação à comunidade. Pensando bem, se estas leis são importantes para manter uma pessoa segura na vida e no que ela é, é porque há qualquer coisa de errado na sociedade. Não se manifesta a importância dos direitos se eles já existem. A opressão é completamente errada e ninguém tem o direito de a utilizar sobre um outro ser humano. O sexo é "overrated". 



Toda a situação exaltou-se depois da morte de George Floyd, mas pouco antes um rapaz, Ahmaud Arbery tinha sido abatido, abatido é a palavra porque estava simplesmente a fazer algo que adoro fazer que é correr: fazer um jogging. Esta morte de origem racial ja tinha gerado uma grande revolta e raiva. A mim que não vive nos estados unidos, já me tinha, mais uma vez fez sentir um mau-estar. É interessante que se fala disso aliás. Posso não viver lá, mas sentir esse sofrimento, aqui ou em qualquer parte do mundo, onde a injustica impera. E não tenho contemplações, ficou muito muito furiosa com isso. É desvastador!

A vida é um direito de todos. Retirar a vida a alguém deveria ser o pior que uma pessoa pode fazer, mas o que se percebe é que a vida e as pessoas são conotadas como prescindíveis e isto não pode acontecer. Ninguém pode sentir que pode em algum momento matar alguém. 


To Kill a Mockingbird/english

At a time, when we are witnessing protests against police violence in the United States, which started with the slow death of a black citizen, and apparently a murder with racist content in Portugal, it is the time, for me, to give my opinion on what is happening.

"Black lives Matter" is much more than that. Racism is, unfortunately, a part of our society and is based on the fact that there is a sense of superiority over people's skin color or ethnicity.

Unfortunately, there has always been a feeling of superiority of men over men since the dawn of humanity. This superiority is expressed for several reasons, color, religion, ethnicity, money, gender, phobias, which have caused incalculable wars and deaths until now. It seems that the feeling that should magnify us in relation to other species is what separates us the most. The "intelligence" they give us and which, when it is placed for the common good, is wonderful, but when it is placed for selfish interests it is the most devastating there is.

We have to rethink our purpose. Stop uniting us in situations that don't fill us. Stop believing in everything and have a judgment that participates in the good for us and for others. Unfortunately, men have proved that they are not able to order the land in a right way. Today, we have presidents who care more about their navels than about their citizens. They are chosen for the disorder they cause around them. The illusion of a kingdom where this disorder overlaps the human essence - sharing with an underlying hatred highlighted in the depths of wickedness by campaigning where the freedom to kill, demote, isolate, discriminate against another human being, are praised as the right path and that path , cannot be part of the freedom of any election campaign. For this reason, one cannot promote, accept the use of weapons, prisons, unjustified deaths.

What we learned, during the pandemic and now with the protests, and how they are managed in the world is that women must have a greater expression in world guidelines. There should be more women in the government. There is nothing we do not know how to do, to always be at the bottom of decisions, that are often coordinated between interests that do not improve existence at all and we have a lot of evidence for that. Some women are better, others prefer to match men in their governance or approach them and that is what we must avoid. When a woman fights another woman it is the worst that can happen to us. Women should be united. Women are capable of much better and they must, from today, and always, take the reins of the world. If there was a strike, women's protests the world would change for sure. We are mothers and we have a lot to offer - our time is now!

Religions, for example, a source of discord and separation are, in my view, a wonderful way to internalize life and give meaning to it. However, for centuries, they have been bringing a purpose disfigured by the need for power that is instilled by the men and women who claim them to be unique. The purpose is noble, but tainted by the blood that is shed in their name. God has several faces and they should all obey the supreme call that is the transfiguration of love. Wars and battles in the name of God, whatever they may be, are not the answer for our humanity. The woman was disrespected for too long by scriptures that must be looked at internally and not interfere with her, with individual freedoms. Today, they are the source of demagogic setbacks to control people and people, too many, due to the inability to recognize the evil that is in those who use them, accept crimes against other people who are neither more nor less than them. We can talk about the whole spectrum of people. People attacked because of who they are, we can talk about women, free men, homosexuals, transsexuals, people of other beliefs, color, origin or just ethnicity. Humanity needs to accept differences if it is to be accepted as it is.

The economy has surpassed humanity. They give us a wrong path in the comfort we protect for ourselves. Nothing else is ours. We are not entitled to our resources, sold because they belong to someone. It is strange how the land can be someone's when it belongs to all of us. These laws and barriers that define it are the ones that some suck while we watch our slow death without being able to do anything. We have no right to our freedoms. We are controlled by everything we do, thinking is the only thing that still allows us to have a certain integrity. Even so, in many places it prevails in the flushing of bathrooms.

These differences that we think we have because we are different genetically - I would not like everyone to be like me - are the stupid source for which there is violence and death. These classes that are apparently constituted in order to be able to oppress enhance our lowest attitudes. Elitism, the sale of oneself, I do not speak of the sale of people against their will, not the sale of ourselves for the sake of our intrinsic ego is the source of our nonsense.

We cannot kill, oppress, martyr, decimate people, the world, animals for all reasons and for none in particular, that is our shame.

"Black Lives Matter" is one of several expressions that allows us to claim our identity as human beings and realize that this belonging is not restricted to just one place or country, but to the whole world as one.

In the USA, "black" blacks have been dead for too long. Attention the images are very strong and can hurt the most sensitive people.

These images were the inspiration for a song sung by great black singers. The first version was by Laura Duncan that I can't find, but it was Billie Holiday who immortalized her. The lyrics of the song and the images are difficult to face. How is it possible?

 

 
Lyrics:

"Southern trees bear a strange fruit
Blood on the leaves and blood at the root
Black bodies swinging in the southern breeze
Strange fruit hanging from the poplar trees
Pastoral scene of the gallant South
The bulging eyes and the twisted mouth
Scent of magnolia, sweet and fresh
Then the sudden smell of burning flesh
Here is a fruit for the crows to pluck
For the rain to gather, for the wind to suck
For the sun to rot, for the tree to drop
Here is a strange and bitter crop "

It is evident that the battle is enormous, and these men and women of slaving carry an enormous weight on their shoulders.

Police violence that occurs anywhere in the world must be eradicated. Violence that can lead to death, but that also in many cases denigrates the victim who complains. Governments must support the people for this communication to work. It is sad to see citizens being mistreated, brutalized for claiming better living conditions by other citizens wearing a uniform. There is much to be changed in this violence because the image we want to have of the security forces is one of support and help. In my view, they must not, cannot, in response to a simple interpolation, kill a person in custody, break into a sleeping person's house and kill because they were mistaken, they cannot kill if they are not in danger. They cannot suffocate a helpless man to death for help. In 2015 Prince was already singing about Baltimore.

 
Baltimore

The pandemic and Trump's response opened a huge wound between ethnic communities, hurt by the difference in response to health systems. The disparity in deaths between communities has shown that health is not for everyone.

Chelsi West Ohueri specializes in anthropology of medicine, studies racial health issues and lives in Austin, Texas. In an interview with Hypeness, she explains that the situation faced by blacks today is the result of years of difficulties in getting a health plan or making medicine a routine. “The reality before the corona-virus (and continues) is that black Americans attended decreasing access to the health care system in the United States. This, of course, is an effect of the systemic racism that structures this country ”, he points out. *

They are the most affected and the answer was blaming, for having more chronic illnesses due to food or for smoking, drinking or using drugs, despite the black population being the front line population to fight Covid 19.

The pandemic ended up highlighting these inequalities that are structural, for many reasons - stereotypes, prejudices, housing policies, access to school, etc. It was the ignition of the violent demonstrations in the USA.

It is evident that the time ended up creating a revolt in these people and when you think about it, it is perfectly noticeable.

“To Kill A Mockingbird” is a film about racism during the 1930s. The book that gave rise to the film was written by Harper Lee and reveals the injustice that black people lived at that time. They were not, they are not seen as legitimate and worthy people. An injustice that reveals the worst of human beings. The video I share does not have a very good quality, however and just because it is being shown at Cinema Nimas, tomorrow at 9:30 pm, I invite you to go there to see the magic of cinema.


How many more died in the USA without justice.


Hell You Talmbout - Janelle Monáe

It is evident that racism is based on false arguments - there are no inferior people based on skin color. The freedom to exist and to live in community must be the first foundation for peace. unfortunately, what is happening and which cannot legitimize hate speech is the fear that history has inculcated in our coexistence in cities - fear and insecurity. Many of the people who speak of these insecurities, of those who promote these insecurities, live far from people instilled in ghettos in spatial and internal terms, when we react to their own survivals. If these people are discriminated against, dismissed, unemployed, employed only for difficult jobs, attacked, killed because of color, it is evident that the answer can only be violence to legitimize better living conditions. I am against violence, but my "Caucasian" life - I certainly have many mixtures within me - did not allow me to feel it, here, in Portugal. But I felt it in France where I grew up. There was and is a party that put my origin as something negative for France and the French, and this feeling is very, very bad. In Portugal, I don't feel it on my skin, but, as I have a rainbow that shines inside me, which over the years was the only source of discrimination that I felt, besides being a woman. Being a woman is a very complicated process and a woman who proudly belongs to the LGBTI community, which defends her, defends freedom and the truth above all, it is also. Yes, it is not that easy, even if I am lucky enough to live in a country with appropriate and safe laws in relation to the community. On second thought, if these laws are important to keep a person safe in life and what they are, it is because there is something wrong in society. The importance of rights is not manifested if they already exist. Oppression is completely wrong and no one has the right to use it on another human being. Sex is "overrated".



The whole situation was exalted after the death of George Floyd, but shortly before a boy, Ahmaud Arbery had been shot down, shot down is the word because he was simply doing something I love to do, which is jogging. This racial death had already generated great revolt and anger. Me who doesn't live in the united states, already had me, once again made me feel unwell. It is interesting to talk about this, in fact. I may not live there, but feel this suffering, here or anywhere in the world, where injustice prevails. And I have no contemplation, i am very, very angry about it. It's devastating!

Life is everyone's right. Taking someone's life should be the worst that a person can do, but what you see is that life and people are connoted as dispensable and this cannot happen. No one can feel that they can ever kill someone.













O canto