A terra como fronteira
A fronteira do coração imensa e tocável
única arma no firmamento
é a paz que une a desmesurada afeição
Fronteiras divididas entre humanos
no benfazejo dum luar
enganado na tenebrosa mentira
Fronteiras embebidas em sangue
no dinheiro que separa a vida
da sua essência.
Fronteira do meu coração que sofre
da humanidade perdida na sua desumanidade
Fronteira dos meus "olhos limpos pelas lágrimas"
que correm pelas vítimas selvagemente encarceradas
num espaço sem tempo
Mãos entrelaçadas como refúgio das almas caídas
na infinita dor da pomba espezinhada
no medo como arma vil e traiçoeira.
Parem estas guerras trágicas e reponham a fronteira
que a todos nós une, que a todos nós dá a vida!
Reponham a fronteira da terra!
A magnânima génese
A terra como fronteira do amor, da empatia e da paz
Audrey Love (ASC 2022)
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