“From north with love!"
E se tudo se resumisse a um
momento.
Ao momento em que se deixa de ter olhos para nós.
Não era o fim do mundo
era apenas o começo.
O começo de uma história que gloriosamente podia crescer
entre as estrelas.
As estrelas que brilham no mais profundo buraco da galáxia e
que se vêem refletidas em nós pela eternidade.
Não estava à espera de fechar a cortina do quotidiano.
Vieste-me preencher de flores, de ventos cheios de poesias e de chocolate.
Adoro-te.
As viagens de Guliver
são poucas para te sentir no cume do meu coração.
Estás bem dentro do meu corpo, como as abelhas nas entranhas das colmeias.
Amo-te!
Quero dizer...podia
amar-te.
Rápidas melhoras para os
engenhos que não descolam.
Para as garrafas que jazem vazias pelo chão.
Mata-o
vício.
Mata!
Mata-te!
Morre um pouco e revive comigo!
Morre um pouco e revive comigo!
Nas minhas mãos, nas minhas unhas, desfeitas de tanto
raspar as paredes invertidas.
Resolve o teu caco e renasce
em mim.
Não tenho luas para dar,
tenho um mar, um mar de sal.
Veste-te de todos os
disfarces do mundo e sai!
Sai da minha barriga, já
não tenho a fome que outrora me deste.
Tenho um grito, agora, como o tigre selvagem.
Abraça-te a mim, mais uma vez.
Os espelhos estão
distorcidos e as peles desmanteladas.
Frias de tanto estarem ao sol.
Derrete-me de novo… infinitamente...ou gela...
(Escrevi isto em dois minutos. Não quero, nem vou alterar uma palavra. Elas simplesmente apareceram e ficou assim... Audrey Love - 2016) (ASC)